Novas Datas

OUTUBRO 25

Como os serões de outros tempos – saudosas reuniões entre familiares ou amigos, aconchegadas, tranquilas, agasalhadas – a programação regular do Espaço Montemuro perpetua momentos de partilha, que reúnem na serra aqueles que encontram aconchego à volta de um produto artístico, sem receios de subir por estradas também de outros tempos, faça chuva ou faça sol. Abre-se assim o Espaço Montemuro com mais frequência ao público durante o ano. No terceiro fim-de-semana de cada mês e com uma programação diversificada, para diferentes públicos-alvo.

RESERVAS: geral@teatromontemuro.com  |  91 951 83 93 (chamada para rede móvel nacional)

PREÇOS BILHETEIRA

Bilhete normal: 3€ | Sócios ACDR Fôjo: 1,50€ | Residentes na Aldeia de Campo Benfeito e jovens com 13 – 17 anos de idade: 2€ | Até aos 12 anos: gratuito

"SUSSURROS DE SOMBRA" | Art'Imagem

FICHA ARTÍSTICA
A partir da obra de José Craveirinha
Dramaturgia Flávio Hamilton
Encenação Daniela Pêgo
Interpretação Flávio Hamilton, Jacinta Freitas e Pedro Carvalho
Música Original e Sonoplastia Carlos Adolfo
Desenho de Luz, Vídeo e Cartaz André Rabaça
Figurinos Cláudia Ribeiro
Espaço Cénico Daniela Pêgo e Cláudia Ribeiro
Apoio à Cenografia e Adereços José Lopes
Aderecista e Bordados Ana Brandão
Mestre Costureira Cristina Ferreira
Execução de Cortinas Alexandra Barbosa
Produção Mariana Macedo
Fotografia de Cena Nuno Ribeiro
Registo Vídeo Luís Lima Productions
Direção Artística do Teatro Art´Imagem José Leitão Agradecimentos Fundação José Craveirinha, Zeca Craveirinha, Amável Pinto, Zé Pedro e Arlindo Camarro 

M/14  I  60 minutos

SINOPSE
«Palavroso quanto baste para ferir sem sangrar»

Este é um espetáculo onde impera um eterno combate, não um combate qualquer, um combate poético, interno, pelas palavras de Craveirinha que ressoam nos corpos em abraços, “não se pode subestimar o poder da fraternidade”. Todo este palco é confidência, muito própria, o homem, o poeta e o ator, nostálgicos, revivendo a definitiva matéria desta África. As palavras são doces flores que se entregam a cada instante num espaço escuro que numa lumiosa viagem semeiam a eloquente procura de uma Evocação aos Deuses… lágrimas? Um sussurro permanente de uma dor, uma saudade, uma luta que não cessa, que se impõe a nós numa constante vibração das vozes e corpos de três atores que se entregam sem resignação transpondo as fronteiras da garganta, das espectativas, de si próprios. Neste processo fomos pássaros incorruptos, criámos o nosso próprio ritual e cada manhã nova é ainda uma descoberta constante nesta nossa “Karinagana ua Karingana”, este “Era Uma Vez” que desejamos que cada um a sinta à sua própria maneira de viver. O teatro dentro do teatro, o teatro que é vida, mas que não deixa nunca de ser o jogo, um espetáculo que não pretende ser mais do que aquilo que é. Craveirinha queria ser Tambor… e nós também.

Daniela Pêgo, Encenadora